Tendo como contexto as obras, a vida e os espaços
habitados por Di, a performance do "Azul ao amor"
propõe um corpo mar-navio, que navega
metaforicamente pelo centro histórico de São Paulo,
acompanhando o cortejo em homenagem ao Di
organizado por Olivier Anquier.
Esse corpo será também um mosaico que unirá não só o
mar e o navio, mas também o popular e a fineza, o
dentro e o fora, o íntimo e o público.
Durante o percurso, partes desse mosaico ficarão pelo
caminho, deixando assim vestígios do que aconteceu,
como ondas que se soltam, criando diálogos com cada
uma das três obras visitadas no cortejo.
Arte,
revoluções
carnavalescas,
paixões e amor
Di viveu imbuído nesses 4 mares, sua alma pulsante era incapaz de
não se envolver afetivamente com o que o rodeava, sendo algo
público ou privado.
Pelas ruas da cidade de São Paulo podemos ver e sentir através de
seus murais os profundos relacionamentos que ele mantinha com
o seu entorno. Relacionamentos esses repletos de compromisso e
de paixão.
Revisitar sua obra pública representada pelos seus três
emblemáticos murais do centro histórico, nos quais o tons de azuis
são predominantes, nos faz mergulhar junto a Di nesses mares,
trazendo novamente à vida, por meio de nossos corpos o
vibrações, o genial vagabundo, como o chamava Vinicius de
Moraes.
Gardenia Sereia
Com o uso da maquina de corte a laser em MDF